Banhos em Semijoias

Banhos em Semijoias: Espessura, Metais Base e Durabilidade

Banhos em Semijoias: Espessura, Metais Base e Durabilidade

As semijoias ocupam um espaço cada vez maior no mercado de acessórios. Com design sofisticado e excelente acabamento, muitas delas se aproximam visualmente das joias — e é justamente o banho metálico aplicado sobre o metal base que garante essa aparência nobre e durabilidade superior.

Mas, afinal, como funcionam os banhos em semijoias? Quais são os metais mais utilizados? E qual a diferença entre uma bijuteria e uma semijoia em termos de milésimos?

Neste post, vamos esclarecer tudo isso.


Qual é o metal base das semijoias?

Diferente das bijuterias, que utilizam ligas de baixo ponto de fusão como zamak ou liga 88, as semijoias são sempre produzidas com metais de alta fusão, especialmente o latão.

O latão é uma liga metálica resistente e versátil, ideal para receber banhos espessos e detalhados. Ele oferece excelente aderência ao banho de ouro ou prata, além de conferir peso e estrutura à peça — algo essencial para semijoias que imitam joias tradicionais.


Banhos em semijoias: espessura e finalidade

As semijoias recebem banhos muito mais espessos do que as bijuterias, justamente para garantir:

  • Maior durabilidade
  • Mais brilho
  • Resistência ao uso diário
  • Aparência de joia verdadeira

Espessuras mínimas recomendadas:

  • Banho de ouro mais econômico
    • Brincos e colares: 5 milésimos
    • Pulseiras e anéis: 7 a 10 milésimos
  • Banho de prata:
    • Sempre acima de 30 milésimos, garantindo resistência à oxidação e maior durabilidade.

Algumas pessoas consideram que peças com menos de 10 milésimos ainda são bijuterias. Por isso, marcas que buscam mais valor percebido costumam trabalhar com banhos de 10 milésimos ou mais.


Banho para exportação: atenção ao uso do níquel

O níquel é amplamente utilizado como camada intermediária em banhos por oferecer excelente durabilidade e brilho. No entanto, sua utilização é proibida em produtos exportados para a União Europeia, devido a possíveis reações alérgicas.

Alternativas:

  • Níquel-Free: Uma opção segura, especialmente para mercados exigentes.
  • Paládio: Mais nobre, com visual sofisticado e excelente aderência. Apesar do custo mais alto, é cada vez mais usado em peças premium voltadas à exportação.

Banho protetivo: um diferencial importante

Para garantir a longevidade do brilho e evitar oxidação prematura, é altamente recomendado finalizar as semijoias com um banho protetivo. Essa camada extra ajuda a preservar a aparência da peça mesmo após o uso contínuo e exposição ao ambiente.

Aqui na Galvânica Pinheiros, oferecemos camadas protetivas sob medida, adaptadas ao tipo de banho e ao uso da peça.


Conclusão

O que diferencia uma semijoia de uma bijuteria não é só o design — mas o cuidado técnico com os materiais, espessura do banho e acabamento final. Pensar estrategicamente no banho de ouro ou prata é o que transforma uma peça comum em um produto durável, valorizado e pronto para competir no mercado nacional e internacional.

Na Galvânica Pinheiros, trabalhamos com precisão nos milésimos, oferecemos opções com ou sem níquel, e garantimos um acabamento de alto padrão para todas as suas criações.


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1 comentário em “Banhos em Semijoias: Espessura, Metais Base e Durabilidade”

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