Banho de Ouro e Prata em Bijuterias: Como Funciona e Quais Materiais São Usados
Quando falamos em bijuterias, muitas pessoas pensam apenas no design ou no preço acessível. Mas o que pouca gente sabe é que o banho de ouro e prata em bijuterias faz toda a diferença no brilho, na durabilidade e até mesmo na segurança ao uso.
Neste post, vamos explicar como funciona o banho metálico em bijuterias, quais os materiais mais comuns utilizados como base, e por que o tipo de banho escolhido pode influenciar diretamente na qualidade do produto final.
O que é o banho de ouro ou prata em bijuterias?
O banho de ouro e prata em bijuterias é uma etapa do processo de galvanoplastia, onde uma fina camada de metal nobre (ouro ou prata) é depositada sobre a peça por meio de eletrólise.
Por serem peças de menor valor, o banho geralmente é mais fino do que em semijoias ou joias. Ainda assim, esse banho é responsável por dar à bijuteria sua aparência elegante e acabamento metálico brilhante.
Espessura do banho em bijuterias
- Banho de ouro: de 1 a 5 milésimos
- Banho de prata: geralmente 10 milésimos
Quanto maior a espessura do banho (em milésimos), maior será a resistência da peça ao desgaste. No caso das bijuterias, o foco está em encontrar o equilíbrio entre custo e estética.
Tipos de banho utilizados
Para garantir brilho e durabilidade mesmo com banhos finos, utilizam-se diferentes combinações de metais no processo:
Banho Níquel-Free (base estanho/paládio)
Ideal para quem busca uma opção mais segura, especialmente para quem tem sensibilidade ao níquel. É uma solução hipoalergênica, com bom acabamento — embora tenha menor durabilidade em comparação ao banho com níquel.
Banho com Níquel
Mais tradicional e econômico, o banho com níquel confere maior brilho e resistência, sendo bastante utilizado em bijuterias de moda rápida. Porém, pode causar reações alérgicas em peles mais sensíveis.
A escolha entre níquel-free e níquel depende do perfil do cliente final e da proposta da marca.
Metais base mais usados em bijuterias
O metal base influencia tanto na aderência do banho quanto no custo da peça. Nas bijuterias, os mais comuns são:
Zamak (Zinco + Alumínio + Magnésio + Cobre)
Muito utilizado por ser fácil de moldar e fundir. Ideal para peças leves e com bom detalhamento.
Liga 88 (liga de baixo ponto de fusão)
Ótima para produção em grande escala. É uma liga econômica e funcional para bijuterias com volume.
Latão (alta fusão)
Mais usado em semijoias, mas também aparece em bijuterias premium. Oferece melhor aderência ao banho e mais durabilidade.
Conclusão: o banho transforma a bijuteria
Mesmo em peças acessíveis, o banho de ouro ou prata é o que garante o visual sofisticado e o brilho metálico tão desejado. A combinação correta entre o metal base, o tipo de banho e a espessura em milésimos pode elevar a qualidade da bijuteria, mesmo mantendo o preço competitivo.
Na Galvânica Pinheiros, oferecemos soluções sob medida para marcas de bijuterias que buscam acabamento profissional, controle de milésimos e alternativas com ou sem níquel.
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